Hub cultural, luxo e experiências exclusivas em São Paulo, a Casa Osten inaugurou a exposição “Os meus dias são como a sombra da tarde que se vai”, da artista visual Marina Nacamuli e com curadoria de Julie Dumont, da The Bridge Project. A mostra, que fica em cartaz até 29/11, reúne um conjunto inédito de 38 fotografias analógicas que revelam o olhar sensível da artista sobre o tempo, o corpo e a vulnerabilidade da existência cotidiana.
Com obras já apresentadas em espaços como Quadra Galeria, Instituto Moreira Salles, Gruta Galeria, Valongo Festival e na sede da Fucking Awesome, em Los Angeles, Nacamuli é uma das vozes mais autênticas da fotografia contemporânea e do streetwear paulistano. No recorte apresentado na Casa Osten, a artista aprofunda o diálogo entre luz, corpo e cidade, evocando o silêncio que existe entre o dia e a noite – entre o que foi e o que ainda está por vir.
“A obra de Marina Nacamuli nos convida a uma pausa, um instante de suspensão entre a presença e a ausência, entre o visível e o que se dissolve. Há uma delicadeza em sua forma de lidar com o tempo que nos lembra que toda imagem é, também, um corpo em trânsito. Ao acolher esta exposição, reafirmamos nosso compromisso com artistas que transformam o cotidiano em matéria poética, expandindo os limites da experiência sensível”, explica Yusk, curador da Casa Osten.
Yusk releva ainda que mostra de Marina antecipa o lançamento de seu fotolivro, previsto para o começo de 2026 e que deve acontecer na esteira de uma segunda exibição, reforçando a parceria da Casa Osten com a artista e aprofundando o diálogo entre a dimensão íntima de sua prática e a força narrativa da fotografia analógica no contexto urbano.
“A exposição ‘Os meus dias são como a sombra da tarde que se vai’ é sobre aquilo que se dissolve, mas deixa rastro. Cada fotografia é uma tentativa de permanecer, mesmo que por um segundo”, conclui Marina Nacamuli.
A vernissage, na noite do dia 1º, contará com a presença da Origami, marca reconhecida pela excelência em cafés especiais. Para a ocasião, foi escolhido o Gesha, variedade etíope cultivada na Fazenda Guariroba, no interior de Minas Gerais. Com notas de lavanda, toranja, flores, sálvia, mel silvestre e especiarias, o grão revela acidez cítrica, corpo sedoso e um final longo e refrescante, relembrando a “tarde que se vai”.
Ao receber a exposição, a Casa Osten reafirma seu propósito como espaço que conecta arte, design e lifestyle, abrindo suas portas a artistas que exploram novas formas de expressão e diálogo com o público. Inaugurada em 2024 e localizada em Pinheiros, a casa já abrigou exibições de Renan “Nypes”, Dante Horoiwa, Rafael Hayashi e Kaori Nagata. Neste ano, também realizou a exposição Original Minis, que em sua nona edição exibiu obras originais de 11 artistas convidados, produzidas em tamanho reduzido exclusivamente para o evento e incentivando o hábito de colecionar.
Serviço
Exposição “Os meus dias são como a sombra da tarde que se vai”
Local: Rua Henrique Schaumann, 170 – Pinheiros, São Paulo
Data: 01/11 à 29/11
Horário: 15h às 21h, de segunda a sábado
Entrada gratuita
Artista: Marina Nacamuli
Foto: Divulgação





